Industria

Agepen amplia em 20% o número de empresas que utilizam trabalho prisional

Os números não incluem os monitorados eletronicamente com tornozeleira.


 

Já para o reeducando, além do benefício financeiro e da qualificação que conquista, exercer atividade laboral, também é uma forma de ficarem menos tempo na prisão, pois a cada três dias trabalhados eles conquistam um dia de remição da pena.

 

Para ampliar as frentes de trabalhos, a agência penitenciária tem buscado qualificar seus internos em áreas com demanda no mercado de trabalho, com o oferecimento de cursos profissionalizantes. “Apostamos na educação associada ao trabalho como forma de dar uma chance de recomeço a essas pessoas, e também buscamos junto ao empresariado essa conscientização de oportunizar que o interno tenha uma ocupação produtiva”, pontua o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves.

 

Na opinião do diretor, o trabalho é um dever social e condição de dignidade humana, com finalidade educativa e produtiva, que vem representando um dos principais fatores de enfrentamento ao crime e a violência. “Importante lembrar que o preso de hoje, no futuro, pode ser um vizinho, garçom, mecânico e até o motorista de aplicativo, ou seja, a ressocialização não impacta somente na vida dele, mas de todos que vierem a conviver com ele”, finaliza.

Serviço

 

Empresas e instituições interessadas em firmar convênio de ocupação da mão de obra carcerária com a Agepen podem entrar em contato com a Divisão do Trabalho pelo telefone (67) 3901-1046 ou e-mail: trabalho@agepen.ms.gov.br.

 

No site da Agepen tem uma cartilha explicando o passo a passo de como funcionam os convênios e todos os benefícios e responsabilidades dos parceiros contratantes.